FORTALBUS.COM CONTA RELATOS DE UM PASSAGEIRO QUE TOPOU FAZER ESSA GRANDE VIAGEM.
Por Rafael Fontenele
Enquanto estava aguardando o ônibus, pude ver alguns ônibus que operam dentro do Maranhão, como um Irizar de número 1300 da Aparecida, que seguia de São Luis para Imperatriz, alguns Volare da Rápido Papizóide, um CMA Flecha Azul da Imperatur de número 480 , motor Scania K 113. Em seguida, para minha surpresa, dois carros da Redenção, que rodaram aqui no Ceará, o 317 e o 319. Um ia para São Luis e outro seguia para Cândido Mendes, no Maranhão. Os dois estavam bem cheios e não passaram mais do que cinco minutos parados na Rodoviária.
Ainda enquanto esperava, chegou o ônibus da Satélite que eu havia embarcado em Fortaleza, a dupla de motoristas já não era mais a mesma, mas o interessante foi que 12 pessoas que vieram de Fortaleza desembarcaram em Santa Inês para seguir o restante da viagem para Belém no ônibus da Guanabara. Perguntei a um dos passageiros o porquê desta opção. Ele disse que prefere vir no conforto do Satélite Norte até Santa Inês e pagar menos pela passagem. Os doze passageiros embarcaram no Natal - Belém.
Por volta de 14:10, chegaram dois ônibus da Guanabara, o 964 vindo de Natal para Belém e o 028 que vinha de João Pessoa também com destino a Belém, os dois de modelo Paradiso 1200 e motor O-500 RS, conhecido por nós, busólogos, como “toco”. Eles não tem o mesmo conforto do carro da Satélite, mas era naquele instante a única opção para se chegar até Belém. Após o embarque, enfim saí de Santa Inês às 14:24 em direção a Belém. Os dois ônibus da Guanabara seguiram juntos.
Comprei a poltrona de número 25, mas ela estava muito suja de biscoito. Decidi então ocupar a ultima cadeira do ônibus, no lado direito, próximo ao banheiro, pois o ônibus estava vago. No caminho para Zé Doca, no Maranhão, o motorista não viu uma das lombadas instaladas e passou de uma vez, ainda tentou frear, mas não deu tempo. As pessoas que estavam sentadas nas ultimas cadeiras sentiram um maior impacto, como estávamos com o cinto de segurança, não caímos das poltronas. Daí por diante, a viagem seguiu muito tranquila e como as cidades no interior do Maranhão são distantes, caí no sono. Mas lembro que passamos em Zé Doca às 15:05, em Governador Nunes Freitas às 16:10, em Maracaçumé 16:25 e chegamos em Gurupi, que é fronteira do Maranhão com o Pará ás 17:40.
Rafael Fontenele |
Sei que podia ter ido também de avião como das outras vezes e voltado de avião como fiz, mas passar por toda essa experiência me fez conhecer as diferentes cidades, estradas e empresas nesta região de nosso país. Espero ter contado com o máximo de detalhes esta experiência e incentivado a outros amigos busólogos a fazerem o mesmo, compartilhando as viagens e experiências vividas em nossas viagens.
Veja Também :
Diario de Bordo de Fortaleza Belém Parte 1
Diario de Bordo de Fortaleza Belém Parte 2
Diario de Bordo de Fortaleza Belém Parte 3
FONTE :
FOTOS :
Bruno Roberto
Danilo Santos
Wagno da Silva
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