domingo, 30 de março de 2014

EMPRESAS E SEUS PREFIXOS - PARTE 1.

A IDENTIFICAÇÃO DE UM VEÍCULO REPRESENTA MUITO MAIS QUE ESTÉTICA OU ORGANIZAÇÃO.

   A identificação de um veículo na frota de uma empresa representa muito mais que estética ou organização, faz parte do conceito da identidade visual dos veículos, vários critérios podem definir a personalização de uma frota que podem ser desde uma sequência lógica até mesmo superstição do proprietário.
     Além da numeração sequencial, bastante utilizada nas grandes frotas, alguns prefixos são curiosos, e seguem um critério original. No Ceará desde de 2009 , um sistema criado pelo Detran local limitou a personalização dos prefixos, que desde então, a identificação segue a seguinte : CÓDIGO DA EMPRESA + CÓDIGO DA LINHA REGULAR OU DE FRETAMENTO + Nº DE ORDEM DO VEÍCULO.
  Vejam agora , algumas formas curiosas de numeração de empresas que atuam ou deixaram de de operar no Transporte coletivo de passageiros do Ceará.
       RIO NEGRO E RÁPIDO JUAZEIRO
  Ambas pertencem ao Grupo empresarial Raimundo Ferreira, assim os veículos tinham prefixo sequenciais até alcançar a ordem 100, a partir dai , passaram a encaixar a seguinte  sequência intercalada : RIO NEGRO  " IMPAR " e RÁPIDO JUAZEIRO " PAR " .
   Na aquisição de veículos novos, Por exemplo, enquanto os prefixos 102, 104 e 106 eram da Rápido Juazeiro , ao mesmo tempo o 103, 105 e 107 pertenceria á Rio Negro.
      
 

   EXPRESSO BRASILEIRO
   Desde a fundação em 1973 , a EXPRESSO BRASILEIRO identificava sua frota através de uma sequência de 10 em 10, sempre números redondos, por exemplo : 480, 490, 500 e assim sucessivamente.
     No começo da década de 1990 a numeração passou a ser sequencial de Três números , antecedido pelo código laranja que representava o tipo de ônibus, por exemplo : 2006, 3001 e 5033, que representava respectivamente Micro ônibus , ônibus Convencional e ônibus de Grande Porte.

  

         IPÚ BRASÍLIA

   Desde os registros mais antigos, a IPÚ BRASÍLIA sempre usou o número 6 no final do prefixo, podemos então dizer que sua numeração era sequencial, porém, sempre terminada em 6, por exemplo : 456, 466, 476, 486 até os mais recentes 2016 e 2026.
       Outra curiosidade é que o digito anterior ao 6 nunca era o neumeral 3.
     

    VIPU

     Assim como a Ipú Brasília, empresa que deu origem á VIPU em 1988, toda sua frota, sem exceção, tinha que ter um número em especial, na VIPU, esse número era o 7, Sempre a frente do prefixo.
         A sequencia seguia a razão 7, ou seja, somando 7 em 7 tinha por exemplo : 7490, 7497, 7504, 7511 e 7518.


         FRETCAR 

     Desde quando a empresa operava somente no fretamento e turismo de ônibus sua frota utilizava apenas prefixos de ordem IMPAR , iniciando a partir do prefixo 301. Com o inicio das operações em linhas intermunicipais em 2002, os ônibus também receberam prefixos a partir do 501.
         Em 2008, com a mudança do controle acionário, a sequencia IMPAR permaneceu, porém, com prefixos iniciados a partir do 701 que atualmente já alcança a casa dos 900. Com a recente entrada no seguimento de turismo, os veículos serão da ordem 300.



        Assim como a pintura, a numeração dos veículos completava o conceito da identidade visual da empresa, adequando-se a cor , tamanho e padrão na carroceria do veículo. Embora eiraa agencia reguladora dos transportes no Ceará tenha descontinuado a liberdade de criação, a atual formatação teve como finalidade organizar o transporte regular e facilitar a identificação pelos usuários através dos oitos dígitos.

FONTE  :  Fortalbus.com.br
FOTOS  :  Acervo Busscar / Luciano Formiga / Luciano Ferreira
      

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