ADAMO BAZANI
As empresas de ônibus da capital paulista foram obrigadas no dia 31 de dezembro a encostar definitivamente 291 coletivos que estavam circulando com mais de dez anos de fabricação, o que é proibido pelos contratos de operação.
Entre estes veículos, estão os chamados PBC – Piso Baixo Central com dez anos ou mais, que são aqueles que têm escadas nas portas da frente e de trás, mas no interior, há degraus para a parte do meio que é rebaixada. Abaixo desta idade, continuam no sistema até completarem os dez anos de operação.
Atualmente, a maior parte dos ônibus de motor traseiro com o padrão da SPTrans são LE- Low Entry, com piso baixo da frente até a metade.
Segundo a SPTrans – São Paulo Transporte, a obrigatoriedade não vai fazer com que faltem ônibus neste mês de férias, cuja a frota programada é menor, mas para não haver este problema com o retorno da escala normal, as empresas têm até o dia 31 de janeiro para repor todos estes veículos.
A gerenciadora dos transportes ainda acrescentou que em todo o ano de 2017, as empresas colocaram 1100 ônibus novos em circulação.
Mesmo assim, a idade média dos ônibus de São Paulo é uma das mais altas desde 2003. Em novembro, antes destes ônibus com mais de dez anos serem baixados, a frota do subsistema estrutural (das viações de linhas e veículos maiores) tinha idade média de 6 anos e 1 mês e a frota das ex-cooperativas no subsistema local tinha idade média de 5 anos e 1 mês. Os dados são dos indicadores da SPTrans.
Na nota, a gerenciadora ainda ressalta o processo de licitação dos transportes na cidade que está em fase de consulta pública.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Fonte e Foto : www.diariodotransporte.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário