Todos os Mais de 1300 Trajetos Serão Renomeados. Entenda a Proposta.
Com a realização da licitação dos transportes de São Paulo, a Prefeitura prevê remodelar o sistema dividindo as linhas em estruturais, locais de articulação e locais de distribuição e os serviços em redes, como de referência, que engloba as linhas habituais. Também haverá redes de linhas que operam somente nos horários de pico, redes de linhas extras, como para eventos especiais, a atual rede noturna, além das complementares, como ambiental e rural.
Algumas mudanças podem ser feitas mesmo sem a licitação, já que a Prefeitura pode alterar as linhas como poder concedente.
O processo de licitação ainda está barrado pelo Tribunal de Contas do Município, mas, dos 63 questionamentos apresentados pelos conselheiros, restam agora 13 para serem respondidos.
O modelo proposto pela SPTrans deve reduzir as extensões das linhas e aumentar as baldeações.
Também deve mudar a identificação das linhas, por isso o passageiro deve estar atento. Não há prazo para a alteração. A atual nomenclatura ainda tem como base um modelo proposto em 1978.
Em vez de começarem com números, como são hoje, as nomenclaturas das linhas devem ser iniciar com letras que indicam se a linha é estrutural, ou seja, operada em corredores ligando as regiões da cidade passando pelo centro ou se são locais que servem os bairros, além de rede noturna, rede de reforço e redes ambiental, rural e extra.
No caso das linhas locais, haverá dois tipos de nomenclatura. Um começando com apenas uma letra no caso das linhas locais de articulação regional, que ligam bairros de setores distintos; ou com duas letras, no caso das linhas locais de distribuição que só circulam dentro de uma região.
A diferenciação também entre as linhas locais de distribuição e linhas locais de articulação ocorre caso serviços fizerem parte da rede que não seja de referência, como noturna ou reforço de horários de pico.
“A SMT e a SPTrans desenvolveram o projeto Nova Rede de Ônibus de São Paulo e faz parte desse documento um Sistema de Informação ao Usuário, a ser implantado nos locais de embarque de passageiros, especialmente nos pontos de parada e nas Conexões da rede e que se integre ao conjunto de outros canais de informação que já são ofertados.
Vale dizer que o projeto não é somente para quem usa o transporte coletivo regularmente, mas também para quem não o faz, por não conhecê-lo ou por insegurança de usá-lo com pouca informação… São Paulo tem uma estrutura de transporte coletivo formado principalmente por ônibus. São quase 15.000 ônibus distribuídos em mais 1.300 linhas, 29 terminais e 18,8 mil pontos de parada. Para usar essa estrutura de forma eficiente, atendendo às diferentes necessidades de deslocamento, é preciso simplificar o sistema de informação com o usuário. A proposta de comunicação faz parte de um projeto desenvolvido pela SPTrans junto com o desenho de uma nova rede de ônibus na cidade. Para facilitar sua compreensão, o projeto propõe novo modelo para identificação das linhas, nome e número, criação de locais de referência para a rede de ônibus demarcando as conexões com calçadas e totens diferenciados para suporte de informação e mapas de orientação com padrão internacional” – justifica a SPTrans.
Também devem ser alteradas as identificações das paradas e nos terminais.
Os pontos devem formar conexões, e a disposição das linhas e paradas devem fazer com que o funcionamento seja como “miniterminais”.
Com Informações : Adamo Bazani
Fonte : onibusbrasil.com/blog
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