segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Expresso Palmeirense Encerra Atividades.

Expresso Palmeirense Encerra as Atividades Por Diversas Irregularidades.

 
 
A empresa de viação Expresso Palmeirense, única que opera a linha Palmeira dos Índios-Maceió, encerrou as atividades após determinação da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsal), por descumprimento do prazo para cadastro junto ao órgão e por diversas irregularidades constatadas durante fiscalizações de transporte. A informação foi divulgada para imprensa nesta segunda-feira, 07.
 
Em nota, a Arsal informou que “a empresa descumpriu prazos de cadastro obrigatório junto ao Estado e para que sanasse graves irregularidades na frota constatadas durante as fiscalizações de transporte do órgão regulador, o que rendeu diversas multas e autos de infração em desfavor da empresa.”
 
 
 
O órgão ainda divulgou que foram realizadas duas chamadas de caráter emergencial, nos meses de janeiro e setembro deste ano, para que a empresa realizasse o cadastro obrigatório para permanecer operando no sistema. A Expresso Palmeirense não atendeu a nenhum dos chamados e nem apresentou os documentos e certidões exigidos, mesmo após o envio de vários ofícios e comunicados.
 
Além da não realização do cadastro obrigatório, durante as fiscalizações de transporte, os fiscais constataram que os ônibus que compõem a frota da empresa trafegavam em péssimas condições, alguns com pára-brisas quebrados, pneus carecas, com vistoria anual obrigatória vencida, vida útil acima da permitida (dez anos), sem conforto ou segurança mínima para os passageiros.
Sendo assim, “os usuários do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros estão sendo atendidos pelos 27 veículos complementares licitados que atuam na região. A decisão foi tomada em último caso após várias tentativas infrutíferas da Agência Reguladora em solucionar os graves problemas detectados”, concluiu a nota.
 
 
 
Perseguição
 
O prefeito eleito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar (PSB), apresentou, pela manhã, uma nota de repúdio diante do fechamento da Expresso Palmeirense. Ele acredita se tratar de uma “campanha perseguidora contra esta empresa genuinamente nossa, contra donos de vans, contra a sociedade quando aborda cidadãos comuns”.
 
Segundo o prefeito, “durante a reunião, os diretores da empresa informaram que a ordem para que a Palmeirense deixasse de operar suas linhas teria sido dada ‘de boca’. Isso é no mínimo um absurdo, inaceitável, Palmeira não é, nem será terra sem dono, merece respeito”, disse.
 
Júlio Cezar ainda informou que, nesta segunda-feira, deve “procurar o Presidente da Arsal, Marcos Vasconcelos ou o próprio Governo do Estado para buscarmos uma solução mediada para o impasse ora aqui exposto e para que a Agência Reguladora, possa compreender o momento difícil pelo qual passam as empresas de um modo em geral e autorize a Palmeirense a operar normalmente”.
 
 
Informações  :  ARSAL
 
Fonte  :  Cadaminuto.com
 
Fotos  :  Sérgio José - Ônibus Alagoas


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