terça-feira, 11 de agosto de 2015

BORBOREMA NÃO RODA MAIS.

FORA DA LICITAÇÃO; EMPRESA MAIS ANTIGA DE CAMPINA GRANDE DEIXA DE RODAR.

Fonte : Portal Ônibus Paraibanos
Texto : Josivandro Avelar
Fotos : Rodrigo Gomes


O fim já era esperado, mas não tardou a acontecer na tarde deste dia 5 de agosto de 2015. Após quase 50 anos de operação, a Empresa de Transportes Borborema deixou o sistema de transportes de Campina Grande. A empresa não participou da licitação que redefiniu o sistema campinense.



A empresa era uma das mais antigas do sistema, se não a mais antiga. Operava linhas nos bairros de Presidente Médici, Catingueira, Três Irmãs e Catolé de Zé Ferreira.
Foi a primeira empresa a utilizar o sistema de pagamento por fichas, quando ainda se chamava Autoviária Rainha da Borborema. O nome da empresa na época inspirou até mesmo o empresário Arthur Schwambach, que no tempo que morou na cidade, se inspirou no nome para fundar o que seria a Borborema Imperial em Recife.


Nos últimos anos de funcionamento, a empresa funcionava com cerca de 10 veículos, e chegou até mesmo a mudar sua razão social para Trans Borborema, no final de 2012, como última cartada de sua sobrevivência.
Na tarde do dia 06 / 08, os veículos da empresa fizeram suas últimas viagens. Com isso, uma história de quase meio século chega ao fim.


As empresas do Consórcio Santa Verônica - Cruzeiro e Transnacional - deverão assumir as linhas que pertenciam a Borborema.
Campina Grande Transportes e Idalino também fora do sistema

Também deixa as ruas a empresa Campina Grande Transportes - que operava na realidade com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A empresa operava apenas uma linha com três ônibus. A linha de Catolé de Boa Vista será assumida pelo Consórcio Santa Maria - Cabral e Nacional.


O Consórcio Santa Maria também deverá assumir a linha de São José da Mata, que era operada pela Idalino Transportes. A empresa está fora do sistema campinense, mas continuará operando linhas metropolitanas, como a que liga Campina Grande ao município de Puxinanã.



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